A doença renal crônica (DRC) é uma patologia grave que atinge uma em cada dez pessoas no mundo. Caracterizada pela perda progressiva das funções renais, estado não reversível, em estágios avançados pode ser necessário tratamento com hemodiálise e/ou transplante.
É uma doença assimptomática confundida com anemia ou diabetes, está geralmente associada a outras doenças, sendo as cardiovasculares responsáveis pelo alto indíce de mortalidade em doentes renais crônicos.
Segundo dados da Sociedade Brasileira de Nefrologia o Brasil tem cerca de 2 milhões de doentes renais em diferentes estágios e 60% dessas pessoas não sabe que possui a doença. Pessoas acima de 60 anos e crinaças menores de 5 anos de idade, bem como, fumantes, alcoolistas e hispertensivos formam o principal grupo de risco da síndrome urêmica.
Um exame fácil e barato que está disponível no sistema único de saúde (SUS) é o clearance de creatinina, que determina a eficiência com que os rins através da filtração glomerular eliminam os resíduos de creatinina presentes no sangue ou urina.
Novos tratamentos estão surgindo na tentativa de evitar a progressão da doença. Tratamento com terapias antioxidantes tem se mostrado muito promissoras, tema inclusive da minha monografia. Na ultima Reunião Anual da Federação das Sociedades de Biologia Experimental (Fesbe) foi discutido o uso de células tronco para tratamento aos portadores da DRC, estudo realizado pela nefrologista Lucia Andrade da Faculdade de Medicina de São Paulo (USP), mas os estudos ainda em fase experimental não são conclusivos.
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