Boa noite minha gente, hoje recebi de uma amiga herpetóloga, Hamanda Cavalheri, o link para um site muito especial: Eu amo o Butantan.
O site conta um pouquinho da história do Instituto Butantan e da sua importância para o desenvolvimento da ciência no nosso país e promove uma campanha que visa a recuperação do Instituto. O site conta com a colaboração de internautas e de empresas que queiram fazer doações ao Butantan.
Participem é muito importante ser solidário, o Butantan precisa de você e você pode fazer a diferença nessa campanha!
quarta-feira, 26 de maio de 2010
terça-feira, 25 de maio de 2010
Novidade na Rede
Olá queridos tudo bem? Quanto tempo né...
Dei uma passadinha rápida aqui no blog para avisá-los que a Fundação o Boticário lançou a poucos dias seu mais novo e interativo site .
Clicando no link paisagens no rodapé da página você será redirecionado para uma sessão de cadastramento, onde vc pode enviar suas imagens de lugares onde esteve e gostaria de preservar ou ver imagens de outros internautas que fizeram as suas próprias seleções.
O site conta com imagens belíssimas, vale a pena dar uma passadinha por lá e se deliciar com tantos lugares lindos!
Não perca o próximo post tá ficando uma belesinha =)
beijos e bom diaaaaaaaa ;)
sábado, 15 de maio de 2010
Incêndio no Instituto Butantan
Hoje pela manhã um incêndio ocorrido no Instituto Butantan colocou fim em uma das maiores coleções de répteis da América do Sul. Cerca de 450 mil exemplares foram consumidos pelas chamas, centenas de espécimes ainda não haviam sido descritas pelos pesquisadores (fonte: O Estado de São Paulo).
O valor histórico cultural perdido nesse desastre e imensurável. O incêndio que começou entre as 7 e 8 horas da manhã desse dia 15 foi contido por volta das 10 horas da manhã e, embora uma equipe especializada tenha tentado contêr o acidente o mais rapidamente possível, ainda assim a perda foi irreparável.
Em ambientes que são depositados coleções científicas costuma haver um sistema de preveção a incêndios, provavelmente o Instituto Butantan não tinha.
As medidas de seguranças normalmente adotadas são:
De prevenção: aqueles que evitam que o incêndio aconteça;
De proteção ou combate: são aqueles adotados quando não foi possível evitar o incêndio. Tais medidas são:
Sistema de alarme manual de incêndios (botoeiras) (são aqueles botõezinhos vermelhos protegidos por uma placa de vidro);
Sistema de detecção e alarme automáticos de incêndio (detectores de fumaça, temperatura, raios infra-vermelhos);
Sistema de combate manual (extintores e hidrantes);
Sistema de extinção automático (chuveiros automáticos, sprinkleers e outros sistemas especiais de água ou gases);
Sistema de iluminação de emergência;
Sistema de controle/exaustão da fumaça.
A ciência é uma das maiores vítimas de incêndios porque a produção científica contida em museus, coleções, instituições dificilmente pode ser recuperada, muitas vezes são exemplares únicos.
Biblioteca de Alexandria em 642, continha tratados e estudos de todas as áreas do conhecimento e sua perda é de valor incalculável;
Roma, 64 d.C (acredita-se que tenha sido o próprio Imperador, Nero, que tenha dado início ao incêndio);
Templo de Salomão, Jerusalém, 70 d.C;
Constantinopla, 406 d.C
Londres, 1666. Durou três dias 3 a 5 de setembro e destruiu 13.200 casas, 87 igrejas, a Catedral de St. Paul e 44 prédios públicos;
Palácio dos Estáus, Lisboa, 1836;
Edifício do Reichstag em 27 de fevereiro de 1933, parlamento alemão.
.......
terça-feira, 11 de maio de 2010
Nothing in Biology makes sense Except in the light of Evolution
Gostaria de agradecer a pessoa que chamou a atenção quanto a tradução do Biólogo Theodosius Dobzhansky cuja frase eu utilizei como descrição do meu blog " Nothing in Biology makes sense Except in the light of Evolution (link para o artigo)" ou Nada em Biologia faz sentido exceto à luz da Evolução.
Não havia percebido que não tinha colocado a crase, mas mais do que isso a pessoa que "corrigiu" a frase ainda teve a delicadeza de deixar o link para o paper. Que é simplesmente maravilhoso e eu recomendo que aqueles que tiverem interesse leiam !!!!
Fica aqui meu agradecimento, foi uma pena vc não ter colocado seu nome assim o agradecimento seria mais pessoal.
abraços a todos e boa leitura ;)
quinta-feira, 6 de maio de 2010
Greenpeace Brasil - Mudanças do clima, mudanças de vidas
Olá queridos, esse é um documentário que eu recomendo que vocês assistam.
Espero que vocês aproveitem a oportunidade para rever seus conceitos!
um beijo a todos e tchau ;)
terça-feira, 4 de maio de 2010
Resposta do Dep. Aldo Rabelo
Postei alguns dias atrás a carta enviada pelo Greenpeace ao deputado Aldo Rabelo relator do "acordo" para alteração do Código Florestal Brasileiro, eis aqui a resposta. Reparem os argumentos utlizados pelo relator onde ele destaca a condição precária do sistema agrário brasileiro que até hoje não foi regularizado e que NESSE CASO sim, deveria haver uma mudança nas leis hoje vigentes sobre reforma agrária nesse país. Mudar o código florestal não é a solução, mas vai anistiar grandes madeireiros e latinfudiários que superexploram os recursos naturais do nosso país e estão atuando cladestinamente de acordo com o código florestal vigente e são passíveis de multa, caso ocorra a alteração, além deles passarem à condição de legalidade todas as multas serão perdoadas....
Mas isso o Sr. Dep não menciona em seu texto, nem fala das consequências da alteração do código, enfim leiam e tirem as suas próprias conclusões.
"Saudações!
Recebi uma carta em seu nome produzida pela organização holandesa Greenpeace, cujo conteúdo não esclarece as razões pelas quais a Câmara dos Deputados constituiu uma Comissão Especial destinada a oferecer parecer sobre as diversas propostas de alteração da legislação florestal brasileira.
A carta do Greenpeace mente e manipula informações, confundindo pessoas que não acompanham o debate sobre o assunto.
O primeiro esclarecimento é que a Comissão, longe de querer alterar o Código Florestal, tenta apenas corrigir alterações por ele sofridas e que tornaram inaplicáveis os dispositivos modificados, a maioria deles por medida provisória, portarias e resoluções que nunca foram discutidas nem pelo Congresso ou pela sociedade brasileira.
O Código Florestal brasileiro, embora datado de 1965, é uma lei boa e defensável, alterada por interesses contrários aos objetivos do Brasil e do povo brasileiro a partir da pressão de ONGs como a holandesa Greenpeace - e outras com sede no exterior - cujas agendas nada têm a ver com aquilo que interessa ao Brasil.
As propostas de alteração da legislação têm origem diversa: desde as apresentadas por deputados ligados à agricultura familiar, seringueiros da Amazônia ou da grande agricultura prejudicada pela concorrência desleal dos países ricos, que subsidiam seus agricultores e financiam suas ONGs para atuar no Brasil.
O Brasil possui mais de 5 milhões de proprietário agrícolas, em imensa maioria de pequenos e médios produtores, 90% deles na ilegalidade por não conseguirem cumprir a lei em vigor. Hoje, até a prática indígena de fermentar a raiz da mandioca em um igarapé ou o prosaico costume de retirar uma minhoca na beira do rio para uma pescaria tornou-se atividade ilegal.
Pela lei, 75% da produção do arroz em várzea tornou-se proibida, a plantação de bananas no Vale do Ribeira encontra-se na mesma situação e os ribeirinhos do Amazonas, impossibilitados de sobreviver porque vivem e tiram seu sustento em áreas vedadas pela legislação atual.
Diante de tal situação, fui indicado relator em um acordo suprapartidário envolvendo todos os integrantes da Comissão, de todos os partidos, com exceção do PSOL e do PV. Organizamos audiências públicas em 19 Estados, ouvimos mais de 300 pessoas - representantes de ONGs, órgãos ambientais, universidades, Embrapa, produtores, entre outros. ONGs como a multinacional holandesa Greenpeace, ou as brasileiras SOS Mata Atlântica e Instituto Socioambiental (ISA) foram ouvidas mais de uma vez, além de dezenas de outras ONGs nacionais, estaduais e municipais.
Confesso que fiquei estarrecido com o que vi por todo o Brasil. Pequenos agricultores vendendo suas propriedades ou trocando-as por um carro usado ou um barraco na periferia das cidades em razão de não terem mais acesso ao crédito da agricultura familiar por não conseguirem cumprir a lei.
No Mato Grosso, por exemplo, no município de Querência, 1.920 pequenos agricultores assentados do INCRA estão sem crédito, sem estradas para levarem seus filhos às escolas, enquanto em um outro município próximo, 4 mil pequenos agricultores, também assentados, encontram-se na mesma situação.
Que crime cometeram? Simplesmente ocuparam 80% de suas propriedades deixando 20% de reserva florestal, cumprindo a lei.
Quando a lei foi alterada recentemente e passou a exigir 80% de reserva, obrigou o agricultor a reflorestar aquilo que a lei anterior autorizara a usar para a agricultura. Acontece que a despesa com reflorestamento torna-se maior que o valor da propriedade, depreciado pela situação de ilegalidade.
Na comunidade do Flexal, na reserva indígena Raposa-Serra do Sol, as autoridades apreenderam os instrumentos usados pelos índios para fermentar (pubar) a raiz da mandioca por causa da liberação do ácido cianídrico.
Poderia ampliar indefinidamente os exemplos de abusos e absurdos contra a agricultura e os agricultores (pequenos, médios e grandes), o que prometo fazer em mensagens seguintes.
Por enquanto desejo apenas reafirmar o meu compromisso com o meio ambiente e com o ideal de um País que construiu a sua história, preservando a natureza.
A título de exemplo, enquanto o Estado do Amazonas dispõe de 98% do seu território coberto por vegetação nativa, a Holanda do Greenpeace não chega a 0,3%, o que a ONG batava considera mais do que o suficiente, já que não consta de sua plataforma, em seu país de origem, qualquer reivindicação de reserva legal ou área de preservação permanente.
Em mensagens próximas, falarei do verdadeiro interesse dessa ONG, que concentra todos o seus esforços em cercar a Amazônia brasileira, pouco ligando para desastres ambientais urbanos que atingem milhões de brasileiros.
De qualquer forma, o conteúdo do debate sobre o Código Florestal você pode encontrar no seguinte endereço: http://www2.camara.gov.br/atividade-legislativa/comissoes/comissoes-temporarias/especiais/pl187699
Como último esclarecimento, ao contrário do que insinua a ONG holandesa, nunca integrei a bancada da agropecuária, chamada ruralista, embora deputados do meu partido e de outros partidos de esquerda a integrem como parte do esforço de defender a agricultura e a pecuária do Brasil contra os interesses dos países ricos.
Atenciosamente,
Aldo Rebelo
Deputado Federal PCdoB-SP"
Mas isso o Sr. Dep não menciona em seu texto, nem fala das consequências da alteração do código, enfim leiam e tirem as suas próprias conclusões.
"Saudações!
Recebi uma carta em seu nome produzida pela organização holandesa Greenpeace, cujo conteúdo não esclarece as razões pelas quais a Câmara dos Deputados constituiu uma Comissão Especial destinada a oferecer parecer sobre as diversas propostas de alteração da legislação florestal brasileira.
A carta do Greenpeace mente e manipula informações, confundindo pessoas que não acompanham o debate sobre o assunto.
O primeiro esclarecimento é que a Comissão, longe de querer alterar o Código Florestal, tenta apenas corrigir alterações por ele sofridas e que tornaram inaplicáveis os dispositivos modificados, a maioria deles por medida provisória, portarias e resoluções que nunca foram discutidas nem pelo Congresso ou pela sociedade brasileira.
O Código Florestal brasileiro, embora datado de 1965, é uma lei boa e defensável, alterada por interesses contrários aos objetivos do Brasil e do povo brasileiro a partir da pressão de ONGs como a holandesa Greenpeace - e outras com sede no exterior - cujas agendas nada têm a ver com aquilo que interessa ao Brasil.
As propostas de alteração da legislação têm origem diversa: desde as apresentadas por deputados ligados à agricultura familiar, seringueiros da Amazônia ou da grande agricultura prejudicada pela concorrência desleal dos países ricos, que subsidiam seus agricultores e financiam suas ONGs para atuar no Brasil.
O Brasil possui mais de 5 milhões de proprietário agrícolas, em imensa maioria de pequenos e médios produtores, 90% deles na ilegalidade por não conseguirem cumprir a lei em vigor. Hoje, até a prática indígena de fermentar a raiz da mandioca em um igarapé ou o prosaico costume de retirar uma minhoca na beira do rio para uma pescaria tornou-se atividade ilegal.
Pela lei, 75% da produção do arroz em várzea tornou-se proibida, a plantação de bananas no Vale do Ribeira encontra-se na mesma situação e os ribeirinhos do Amazonas, impossibilitados de sobreviver porque vivem e tiram seu sustento em áreas vedadas pela legislação atual.
Diante de tal situação, fui indicado relator em um acordo suprapartidário envolvendo todos os integrantes da Comissão, de todos os partidos, com exceção do PSOL e do PV. Organizamos audiências públicas em 19 Estados, ouvimos mais de 300 pessoas - representantes de ONGs, órgãos ambientais, universidades, Embrapa, produtores, entre outros. ONGs como a multinacional holandesa Greenpeace, ou as brasileiras SOS Mata Atlântica e Instituto Socioambiental (ISA) foram ouvidas mais de uma vez, além de dezenas de outras ONGs nacionais, estaduais e municipais.
Confesso que fiquei estarrecido com o que vi por todo o Brasil. Pequenos agricultores vendendo suas propriedades ou trocando-as por um carro usado ou um barraco na periferia das cidades em razão de não terem mais acesso ao crédito da agricultura familiar por não conseguirem cumprir a lei.
No Mato Grosso, por exemplo, no município de Querência, 1.920 pequenos agricultores assentados do INCRA estão sem crédito, sem estradas para levarem seus filhos às escolas, enquanto em um outro município próximo, 4 mil pequenos agricultores, também assentados, encontram-se na mesma situação.
Que crime cometeram? Simplesmente ocuparam 80% de suas propriedades deixando 20% de reserva florestal, cumprindo a lei.
Quando a lei foi alterada recentemente e passou a exigir 80% de reserva, obrigou o agricultor a reflorestar aquilo que a lei anterior autorizara a usar para a agricultura. Acontece que a despesa com reflorestamento torna-se maior que o valor da propriedade, depreciado pela situação de ilegalidade.
Na comunidade do Flexal, na reserva indígena Raposa-Serra do Sol, as autoridades apreenderam os instrumentos usados pelos índios para fermentar (pubar) a raiz da mandioca por causa da liberação do ácido cianídrico.
Poderia ampliar indefinidamente os exemplos de abusos e absurdos contra a agricultura e os agricultores (pequenos, médios e grandes), o que prometo fazer em mensagens seguintes.
Por enquanto desejo apenas reafirmar o meu compromisso com o meio ambiente e com o ideal de um País que construiu a sua história, preservando a natureza.
A título de exemplo, enquanto o Estado do Amazonas dispõe de 98% do seu território coberto por vegetação nativa, a Holanda do Greenpeace não chega a 0,3%, o que a ONG batava considera mais do que o suficiente, já que não consta de sua plataforma, em seu país de origem, qualquer reivindicação de reserva legal ou área de preservação permanente.
Em mensagens próximas, falarei do verdadeiro interesse dessa ONG, que concentra todos o seus esforços em cercar a Amazônia brasileira, pouco ligando para desastres ambientais urbanos que atingem milhões de brasileiros.
De qualquer forma, o conteúdo do debate sobre o Código Florestal você pode encontrar no seguinte endereço: http://www2.camara.gov.br/atividade-legislativa/comissoes/comissoes-temporarias/especiais/pl187699
Como último esclarecimento, ao contrário do que insinua a ONG holandesa, nunca integrei a bancada da agropecuária, chamada ruralista, embora deputados do meu partido e de outros partidos de esquerda a integrem como parte do esforço de defender a agricultura e a pecuária do Brasil contra os interesses dos países ricos.
Atenciosamente,
Aldo Rebelo
Deputado Federal PCdoB-SP"
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