sábado, 26 de setembro de 2009

Floresta Atlântica!

A Floresta Atlântica ou Mata Atlântica é uma das florestas tropicais mais ameaçadas do planeta. No Brasil foi o bioma que mais sofreu com os impactos ambientais causados pelos ciclos econômicos. Em território nacional possuia inicialmente distribuição geográfica do Ceará ao Rio Grande do Sul. Atualmente sobrou apenas 7% de sua área original e, pasmem, desse montante que  restou, praticamente 75% está comprometido e em vias de extinção.
Quando os colonizadores aqui chegaram encontraram uma natureza exuberante, pensavam que era uma fonte de riqueza inesgotável e trataram de explorar seus recursos naturais. Nesse bioma foram desenvolvidos os principais ciclos econômicos, atividades exercidas sem nenhum planejamento ambiental promovido por intenso desmatamento e destruição. A principal ameaça no século XX foi  e ainda está sendo no século XXI  a urbanização e a expansão agrícola, além da exploração predatória das matas e florestas e de levar praticamente a extinção madeiras de lei como mogno, peroba e cerejeira havia ainda um comércio de peles de animais silvestres sem distinção entre répteis, aves e mamíferos tudo era explorado.
O mapa ao lado mostra a triste realidade brasileira, não resta quase nada desse bioma! A floresta tenta sobreviver as constantes pressões humanas e, mesmo com grandes ameaças à diversidade biológica a Mata Atlântica abriga cerca de 20 mil espécies vegetais e segundo estimativas metade são espécies endêmicas. A fauna da região é impressionante e mais impressionante é a lista de animais em extinção que a região possui, citando alguns: onça-pintada (Panthera onca), tatu-canastra (Priondontes maximus), mico-leão (Leontopithecus sp.). Esse bioma representa sozinho cerca de 15 % de toda a fauna e flora mundial. Composta por uma variedade de formações vegetais, seus remanescentes preservam mananciais hidrícos importantes. A recuperação desse ambiente é um desafio mas é extremamente necessário para a manutenção das atividades que tornam possível a sobrevivência das gerações futuras.
Algumas iniciativas, como o projeto socioambiental Vale do Ribeira, tentam preservar o que resta das matas ciliares mas ainda é pouco. Sem apoio das comunidades e de interesse das políticas públicas pouco poderá ser preservado.
Para preservar um bom começo é conhecer as nossas lideranças e pensar bem em quem iremos eleger para nos representar no congresso federal.

Por quê preservar?



Os micos-leões são primatas de porte pequeno endêmicos da Mata Atlântica, são casais monogâmicos podendo gerar de uma a três filhotes por vez, a família toda cuida dos filhotes! O mico-leão-de-cara-preta foi identificado pela primeira vez em 1990, na região do Superagui, aqui no Paraná, mas já estava em vias de extinção. Existem quatro espécies de micos-leão e todos são naturais do Brasil. são eles:
Mico-Leão-de-Cara-Dourada (Leonpithecus chrysomelas)  ocorre no sul da Bahia e nordeste de Minas Gerais;
Mico-Leão-Dourado (Leonpithecus rosalia) encontrado no somente no Rio de Janeiro;
Mico-Leão-Preto (Leonpithecus chrysopygus) ocorre em São Paulo e finalmente,
Mico-Leão-de Cara-Preta (Leonpithecus caissara) encontrado no Paraná e em São Paulo.
Ficha técnica:
Habitat: Mata Atlântica.
Peso: 500 a 700g.
Longevidade: média de 8 a 12 anos.
Tamanho: cabeça e corpo 20 a 33 cm (piquititico), cauda 31 a 40 cm.
Alimentação: frutos, flores, goma, néctar e presas animais, répteis e insetos.
Causas de extinção: redução do habitat e tráfico ilegal de animais silvestres.






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