sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Blog Action Day: Mudanças Climáticas [2]

Não, eu não esqueci. Não deu tempo de postar nada a respeito de mudanças climáticas mas estou anexando um videozinho e o mais breve possível terá uma atualização com dados recentes sobre o aquecimento global, derretimento das geleiras e tornados e furacões (no Paraná????) Oh Yeah!
Enquanto isso não acontece acesse o site  Blog action day

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Mudanças Climáticas

Durante muito tempo me perguntei o que realmente vinha a ser o tal "aquecimento global" e quais as implicações das mudanças climáticas sobre a Terra e principalmente sobre a biodiversidade. Não adiantava apenas saber que era um fenômeno natural que nos últimos anos tinha sido acelerado pela ação antrópica, esse tipo de resposta é tão ultrapassada que não deve ser admitida nem mesmo pelos alunos do ensino médio.
Então fui pesquisar e descobri muita coisa interessante e preocupante também, por isso, resolvi escrever aqui para compartilhar um pouco das coisas que aprendi.
Contextualizando: Ao pé da letra, mudanças climáticas referem-se à variação do clima em escala global ou regionais através do tempo. Essas variações estão relacionadas aos fenômenos climáticos tais como, precipitação, nebulosidade, temperatura entre outros. As causas para que ocorram essas mudanças podem ser naturais; incidência de raios solares sobre Terra, atividade vulcânica, glaciações, deriva dos continentes,  efeitos como lã niña e el niño ou antropogênicas como a emissão de gases que provocam o efeito estufa e consequentemente o aumento do aquecimento global.
O Painel Intergovernamental sobre a Mudança do Clima divulgou em 2007 o Quarto Relatório de Avaliação de Mudanças Climáticas, nesse relatório foi observado que os anos de 1997-2006 foram considerados os anos mais quentes do registro instrumental de temperatura da superfície global desde 1850, a tendência linear de aquecimento nos últimos 50 anos é praticamente o dobro dos últimos 100 anos (Oh my God), em números isso significa dizer que a temperatura média do século XX aumentou em 0,74 ºC, parece pouco né? Mas não é! Se algo não for feito agora, nos próximos 100 anos pode haver um aumento de aproximadamente 5,8ºC na temperatura terrestre.
Os impactos ambientais são tão intensos que algumas regiões demonstram um aumento de temperatura superior a média global, em 2003 10% das geleiras dos Alpes derreteram, pestes e epidemias podem ter a sua incidência facilitada, assim como doenças tropicais (malária, dengue e etc).
Estudos paleoclimáticos revelam que a última vez em que as regiões polares estiveram mais quentes que as atuais indicaram que o nível do mar subiu cerca de 6,0 metros.
Os efeitos dessas mudanças no meio ambiente são catastróficos mesmo, a exemplo disso: furacões e tornados no hemíferio norte como o Katrina, que em 2005, devastou a cidade de Nova Orleans, sul dos Estados Unidos, deixando mais de 1.500 mortos. Em Santa Catarina uma das piores enchentes na história do país (2008) deixou dezenas de mortos e centenas de desabrigados.
Em 2005 o nível do Rio Amazonas foi o mais baixo registrado nos últimos 35 anos o que afetou diretamente a fauna e flora, causando danos as espécies de mamíferos aquáticos e peixes, em setembro do mesmo ano houve aumento de 300% nos registros de queimadas em relação ao mesmo periodo no ano anterior, o aumento das queimadas causa uma maior liberação de gases nocivos ao meio ambiente através das emissões de carbono para atmosfera, o que aumenta a temperatura e consequentemente diminui a umidade relativa do ar causando mais queimadas e então entramos num circulo vicioso.
É preciso falar do desmatamento? Sim. Por quê? Porque o desmatamento contribui para a acelaração do aquecimento global, as mudanças são resultado de interações complexas da hidrologia, do clima, da vegetação e do uso da terra. O Brasil por conta das queimadas e do desmatamento está ocupando o quarto lugar no ranking mundial de emissores de gases do efeito estufa para atmosfera. A mudança no clima afeta sensivelmente os ecossistemas e é uma ameaça à biodiversidade, esses fenômenos climáticos são imprevisíves e podem dizimar espécies em poucos anos levando a uma extinção em massa.
Por exemplo, o fitoplâncton que é a base da cadeia alimentar marítima e absorve uma quantia considerável de dióxido de carbono (pela fotossíntese) é drasticamente afetado pelo aumento da temperatura nos oceanos e a diminuição da biomassa desse organismo aceleraria o processo de aquecimento global, sem dúvida é uma reação em cadeia. Entre as alterações mais significativas estão os períodos de reprodução dos animais e a distribuição das espécies sobre a terra. O problema é tão sério que em algumas espécies de aves com hábitos migratórios, montanhosos e/ou aves amarinhas há declíneo de até 90% no tamanho das populações, as aves com esses comportamentos servem muitas vezes como indicadoras de mudanças climáticas (relatório publicado em 2006 na Austrália, birds species and climate change).
ONGs ao redor do mundo tentam através de campanhas alertar sobre a ameaça a vida no planeta, mas parar o aquecimento global não é uma tarefa simples, é necessário abrir a cabeça e escolher mudar de atitude, as nossas pequenas escolhas diarias podem salvar ou colocar em risco toda a vida no planeta.
Basta querermos sinceramente mudar o planeta, eu posso, você pode e juntos podemos muito mais!

Saiba mais informações em:







domingo, 4 de outubro de 2009

Doença Renal Crônica

A doença renal crônica (DRC) é uma patologia grave que atinge uma em cada dez pessoas no mundo. Caracterizada pela perda progressiva das funções renais, estado não reversível, em estágios avançados pode ser necessário tratamento com hemodiálise e/ou transplante.
É uma doença assimptomática confundida com anemia ou diabetes, está geralmente associada a outras doenças, sendo as cardiovasculares responsáveis pelo alto indíce de mortalidade em doentes renais crônicos.
Segundo dados da Sociedade Brasileira de Nefrologia o Brasil tem cerca de 2 milhões de doentes renais em diferentes estágios e 60% dessas pessoas não sabe que possui a doença. Pessoas acima de 60 anos e crinaças menores de 5 anos de idade, bem como, fumantes, alcoolistas e hispertensivos formam o principal grupo de risco da síndrome urêmica.
Um exame fácil e barato que está disponível no sistema único de saúde (SUS) é o clearance de creatinina, que determina a eficiência com que os rins através da filtração glomerular eliminam os resíduos de creatinina presentes no sangue ou urina.
Novos tratamentos estão surgindo na tentativa de evitar a progressão da doença. Tratamento com terapias antioxidantes tem se mostrado muito promissoras, tema inclusive da minha monografia. Na ultima Reunião Anual da Federação das Sociedades de Biologia Experimental (Fesbe) foi discutido o uso de células tronco para tratamento aos portadores da DRC, estudo realizado pela nefrologista Lucia  Andrade da Faculdade de Medicina de São Paulo (USP), mas os estudos ainda em fase experimental não são conclusivos.

Para quem quiser saber maiores informações acesse o site: