sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Biomas Brasileiros

Cerca de 12% de toda a vida natural do planeta está reunida no território brasileiro, as explicações mais óbvias são alta taxa de incidência solar e limite leste geográfico banhado pelo imenso oceano Atlântico. A combinação desses dois elementos por mais simples que possam parecer culminou no que conhecemos como duas das mais importantes florestas tropicais do mundo: A Mata Altântica e a Floresta Amazônica.
O Brasil possui sete biomas principais que são distribuídos ao longo do território nacional de acordo com as características referentes à precipitação e variações de condições climáticas, são eles: Amazônia com aproximadamente 30% de toda a divesidade biológica presente nas florestas tropicais remanescentes e 20% de toda a água doce do planeta, Cerrado considerado um hotspot mundial, Caatinga único bioma exclusivamente brasileiro, Pantanal maior planície alagável do mundo, Mata Atlântica uma das florestas tropicais mais ameaçadas e o bioma que mais sofreu impactos ambientais, Pampas que se estende do Rio Grande do Sul ao Chile e Uruguai e a Zona Costeira e Marinha que muitos autores não consideram um bioma mas que possui uma riqueza de diversidade biológica imensa.
Nos próximos post serão detalhados cada bioma e a importância para variedade de espécies.
Ficou curioso?
Acesse o site do Ministério do Meio Ambiente e obtenha maiores inflormações.

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Harpya Harpyja (Linnaeus, 1758)

A Harpia Hapyja ou Gavião Real é a maior ave de rapina do continente americano (Sick, 1997). Pertence a ordem Falconiformes e à família Accipitridae. A área de ocorrência dessa ave magnífica vai desde o México, América Central e América do Sul (exceto Uruguai e Chile).
Pode possuir até 2 metros de envergadura de asas e chegando até 90 cm de altura. A Harpia é uma espécie do topo da cadeia alimentar, as harpias são predadores altamente especializados e possuem adaptações próprias para à caça. Por ser um animal de grande porte, necessita de extensas áreas de vida, aproximadamente 100 km² por casal, apresenta baixa densidade populacional e baixa taxa reprodutiva, sendo que os filhotes ficam sob cuidado parental por até dois anos. Por possuir essas características a espécie sofre diretamente com as pressões exercidas sobre as áreas naturais principalmente pela perda de habitat e, apesar de seu estado de conservação estar listado como "quase ameaçado", na Mata Atlântica a situação é tão grave que ela aparece como " Provavelmente Extinta".
Mas ainda há esperança, no início do ano nasceu o primeiro filhote de harpia em cativeiro na região sul, no Refúgio Biológico Bela Vista em Itaipu, isso pode significar uma reintrodução da espécie no estado do Paraná.
Segundo Intituto Ambiental Paranaense (IAP) as espécies paranaenses ameaçadas de extinção estão presentes em unidades de conservação mas, isso não significa dizer que elas estejam de fato protegidas.
Completamente hipnotizante!
As gerações futuras merecem conhecer esse belíssimo animal.
Quer saber mais, acesse:
http://www.zoologico.sp.gov.br/aves/harpia.htm

Literatura associada:
SICK, H. Ornitologia Brasileira. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1997. 911p

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

H1N1

Ontem 23 de agosto,  na revista norte amerciana Nature Imunology, cientistas da Universidade do Texas, em San Antonio, divulgaram ter conhecimento de uma protéina do sistema imune inato, chamada Nod2 que é capaz de identificar a família de virus influenza A pelo reconhecimento do genoma viral e ainda combater a propagação do vírus por ativar moléculas do sistema imunológico.
O desenvolvimento de uma vacina a partir desse estudo por apontar um grande avanço na contenção dessa pandemia, que depois de chegar em terras tupiniquins atingiu até a aldeia dos índios guaranis no interior de São Paulo, acredita-se que o vírus tenha chegado por contatos entre indígenas com pessoas de fora da aldeia.
Aqui em Curitiba as Universidades Católica, Positivo e Federal do Paraná estão produzindo uma vacina na tentativa de combater o vírus juntamente com as medidas preventivas adotadas pelas unidades de saúde.
Assista ao vídeo e saiba como se prevenir da nova gripe!





abraços

domingo, 23 de agosto de 2009

Resgatando a história da ecologia

A etimologia da palavra ecologia significa estudo da casa, oikos=casa e logos=estudo, mas muito além de um simples estudo de habitat, a ecologia surge como alternativa complementar às necessidades humanas.
E necessário separar, selecionar, formar grupos de espécies que possam servir de auxílio para elaboração de sistemas complexos que sejam capazes de unir redes integradas de conhecimento biológico empírico e científico, facilitando a interação do homem com a natureza.
Desde o Neolítico, o homem primitivo possuía conhecimento ecológico adquirido pela procura de abrigo, alimentação etc, através do processo chamado "tentativa-e-erro", o erro possívelmente custava-lhe a vida.
No entanto o estudo da ecologia como conhecemos se deu a partir de elementos teóricos e repetitivos e da elaboração de hipóteses. Com o apogeu do pensamento filosófico grego, a ciência ligada à natureza ficou conhecida como Naturalismo. 
Com o avanço do pensamento moderno questões ligadas à natureza tornaram-se tão populares que, nas melhores tabernas européias entre os séculos XV e XVII era possível encontrar um naturalista bebendo de um conhecimento que agora era propriamente dito chamado de ciência.
E em 1866 com a publicação de Morfologia Geral do Organismos, Volume I o termo ecologia foi usado pela primeira vez, pelo alemão Ernest Haeckel, naturalista, conhecido como um dos pioneiros na arte da conservação ambiental, ele propôs nesse trabalho o estudo entre as relações de espécies animais com o meio biótico e abiótico, no entanto, ele não teve o reconhecimento devido e foi somente 29 anos depois na publicação de Geografia Vegetal Ecológica do botânico dinamarquês Johannes Warming que o termo ficou amplamente conhecido.
Com a publicação de Origem das Espécies de Charles Darwin, o desenvolvimento das ciências naturais começou a tomar proporções ainda maiores, mas essa é outra história.
Quer saber mais?
Acesse o material associado:
HAECKEL, E. 1866. Generelle Morphologie der Organismen, Vol I e II. Berlim.
WARMING, E. 1895. Plantzamfund, Gundträk af den Ökologiske plantegeogrefi. Copenhague.
Ernest Haeckel (1834-1919)

sábado, 22 de agosto de 2009

Biologia da Conservação

A Biologia da Conservação tem como principal objetivo procurar soluções para a crise de biodiversidade, através da compreensão dos efeitos antropológicos, buscando minimizar a pressão da atividade humana sobre os ambientes naturais e, desenvolver iniciativas que previnam a extinção de espécies ou ainda buscar a reintegração de espécies ameaçadas ao seu habitat natural.
Neste blog você encontrará curiosidades, dicas de leitura, informações sobre espécies, habitats, biomas brasileiros, sustentabilidade, biogeografia e materiais associados à Biologia.
Enjoy it.
Dica do dia: quer saber qual o tamanho da sua pegada sobre o planeta terra? click na Imagem Abaixo

 Que marcas você quer deixar no planeta? Calcule sua Pegada Ecológica.

Após ver o tamanho do seu impacto no meio ambiente acesse o site da wwf e veja como você pode contribuir para salvar o planeta.

abraços